Sunday, October 20, 2024

S03EP08 O ANO DOS QUATRO IMPERADORES

 Após a morte de Nero em 68 d.C., Roma mergulhou em um período caótico conhecido como o Ano dos Quatro Imperadores. Os heróis que lutaram na Guerra da Judeia, liderados por Ravi Shadai, retornaram à cidade para assistir ao funeral de Nero. Durante essa viagem, eles se encontraram com Vespasiano, um general respeitado que logo se tornaria imperador.

Vespasiano, preocupado com a segurança de um engenheiro amigo seu, pediu aos heróis que o ajudassem. Esse engenheiro era responsável por projetar e construir o futuro Anfiteatro Flaviano, mais conhecido como Coliseu. Ele havia sido sequestrado, e sua habilidade era crucial para a realização do projeto.

Os heróis, comprometidos com a causa e sob a patronagem de Vespasiano, partiram em uma jornada em direção ao Monte Vesúvio. Chegando lá, começaram a investigar o desaparecimento do engenheiro, enfrentando desafios e perigos, mas determinados a cumprir a missão que poderia mudar o destino de Roma e deixar um legado duradouro na história da cidade. A aventura estava apenas começando.

Na arena de Pompéia haviam lutas de gladiadoras




Sunday, September 15, 2024

S03EP07 A GUERRA SEGUNDO FLÁVIO JOSEFO parte II

Eu, Flávio Josefo, testemunha de meu tempo, conto os horrores da guerra judaico-romana. Minha história é uma tragédia que se desenrola diante de meus olhos, uma trama de sangue e sofrimento que marcará para sempre a história de meu povo.

Inicialmente, eu me encontrava entre os rebeldes judeus, lutando contra a opressão romana. Mas, conforme a guerra se desenrolava, percebi que a causa estava perdida. Os romanos eram implacáveis em sua busca por domínio, e suas legiões avançavam inexoravelmente sobre Jerusalém.

Foi então que tomei a decisão que mudaria o rumo dos acontecimentos. Abandonei meus companheiros e passei a aconselhar os generais romanos, compartilhando informações cruciais sobre as defesas da cidade santa. Meu povo me viu como um traidor, mas eu sabia que era a única forma de evitar um banho de sangue ainda maior.

E assim foi. Os romanos, liderados pelo implacável Tito, cercaram Jerusalém e, após meses de cerco, finalmente a conquistaram. O templo de Herodes, símbolo máximo da fé judaica, foi saqueado e destruído. Meu coração se partiu ao ver aquela cena de devastação, mas eu sabia que não havia outra alternativa.

Enquanto isso, em Roma, a situação também se desenrolava de forma dramática. O imperador Nero, em meio a um clima de tumulto e revolta, foi assassinado, dando início a um período conturbado conhecido como o "Ano dos Quatro Imperadores". A luta pelo poder imperial abalou os alicerces do Império Romano, e eu, Flávio Josefo, testemunhei tudo isso, com o coração pesado pela tragédia que se abateu sobre meu povo.

Templo de Herodes


Sunday, August 25, 2024

S03EP06 A GUERRA SEGUNDO FLÁVIO JOSEFO parte I

Eu, Flávio Josefo, nascido entre as muralhas sagradas de Jerusalém, fui moldado pelas palavras e pelas letras. Mas nada nos livros que estudei, nada nas histórias que ouvi em minha juventude, poderia me preparar para os horrores que testemunhei nesta guerra. Os deuses, em sua crueldade ou desígnio, me concederam a amarga dádiva de ser o narrador dos últimos dias de minha cidade, e das tragédias que nela se desenrolaram.

Em meio à revolta que devastava a Judéia, chegou-me aos ouvidos a notícia de uma aliança inesperada, forjada nas terras distantes da Germânia. Mortag Votadini, rei dos germânicos, um homem conhecido por sua ferocidade e astúcia, decidiu voltar suas forças contra Roma. Mas, em vez de atacar diretamente o coração do Império, Mortag traçou um plano sombrio: ele se ofereceria como aliado de Vespasiano e Tito, os generais que lideravam o cerco a Jerusalém. Assim, ganharia a confiança de Nero, apenas para, no momento certo, desferir o golpe final contra ele. Mortag veio à Judéia com um exército de bárbaros, homens que, por onde passavam, deixavam um rastro de destruição e medo.

Enquanto isso, em Roma, as sombras do poder dançavam ao som das intrigas e ambições de um homem chamado Zanon. Servo de Nero, Zanon era um intelectual com o coração envenenado pela política. Sabendo que o imperador desejava mais que a simples vitória – ele desejava um espetáculo que eternizasse sua glória – Zanon arquitetou um plano nefasto. Ele recrutou Furius, um gladiador cuja fúria era tão lendária quanto sua habilidade mortal, e Robus, um político sem escrúpulos, cuja ambição o tornava perigoso em qualquer arena. Esses homens, tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais em sua selvageria, foram enviados à Judéia com uma missão clara: esmagar a revolta judaica e transformar Jerusalém em um símbolo de poder e dominação romanos.

A viagem de Furius e Robus foi longa, mas seu impacto, devastador. Quando chegaram, Jerusalém já estava sitiada, seus muros pressionados por todos os lados. Vespasiano e Tito, agora reforçados pelos germânicos de Mortag, apertavam o cerco, enquanto dentro da cidade, nosso povo se preparava para a luta final, movidos pela fé e pelo desespero. 

Foi em um desses dias sombrios, quando o sol se escondeu atrás de uma nuvem espessa de poeira e sangue, que aconteceu um dos atos mais trágicos desta guerra. Furius, aquele que havia conquistado a glória nas arenas de Roma, trouxe sua lâmina e sua ira para o campo de batalha diante das muralhas de Jerusalém. Lá, ele encontrou Eliazar Ben Simão, um dos três maiores líderes da nossa revolta, um homem cuja coragem e liderança inspiravam esperança em cada um de nós. Eliazar, com sua espada erguida, lutava como se o próprio Javé o guiasse, mas mesmo ele não era páreo para a fúria bestial de Furius. Em um combate que parecia ter sido orquestrado pelos próprios deuses para selar nosso destino, Furius desferiu o golpe que tirou a vida de Eliazar.

Eu estava nas muralhas, observando tudo, quando o corpo de Eliazar caiu ao chão, o sangue jorrando de sua ferida mortal e tingindo de vermelho o solo sagrado de Jerusalém. Um grito de dor e desespero se ergueu da cidade, e soube, naquele momento, que havíamos perdido não apenas um líder, mas uma parte vital da nossa alma. O exército romano, ao ver nosso espírito quebrado, avançou com mais ferocidade, certos de que o fim estava próximo.

Mas mesmo diante dessa tragédia, nossos guerreiros, Zelotes e Fariseus, lutavam com um fervor que apenas a convicção na justiça de sua causa poderia inspirar. Os romanos, e agora os bárbaros germânicos, avançavam implacavelmente, mas cada passo que davam era contestado com sangue e aço. Eu, Flávio Josefo, assistia, impotente, enquanto a cidade que amava se tornava um campo de batalha infernal.

O cerco apertava, a fome começava a nos corroer por dentro, e a esperança de vitória se desvanecia como névoa ao amanhecer. Porém, mesmo diante de tamanha adversidade, Jerusalém resistia. As muralhas, ainda de pé, eram um símbolo de nossa determinação, mas eu sabia, no fundo do meu coração, que seu colapso era apenas uma questão de tempo. Enquanto as legiões romanas recuavam momentaneamente para reavaliar suas estratégias, Robus, com sua astúcia, se infiltrava na cidade. Em disfarce, ele penetrou nossas defesas, trazendo consigo promessas de traição e ruína.

Agora, com Eliazar morto, Jerusalém sitiada e a traição à espreita, pergunto-me qual será o destino dessa cruel guerra. O que restará de Jerusalém, de nosso povo, de nossos sonhos? Somente os deuses conhecem a resposta, e eu, com o coração pesado de dor e dúvida, continuo a escrever, pois se há algo que posso fazer, é garantir que a verdade desta tragédia seja conhecida.

O futuro de Jerusalém pende na balança, e o desfecho está próximo. Serei eu o cronista do nosso fim, ou das nossas últimas glórias? Só o tempo dirá.

Ataque do "Scorpio" durante o cerco a Jerusalém 


Wednesday, August 21, 2024

S03EP05 - O TRISTE FIM DE BOUDICCA

 Após a queda de Boudicca, Mortag Votadini e Xavi Radai voltaram à Germânia, mas o coração de Mortag estava profundamente abalado. A brutalidade com que Roma havia tratado Boudicca e sua família o atormentava, e a imagem de Tegid, a única filha sobrevivente da líder britânica, reforçava sua determinação de agir. Ao chegar em sua terra natal, Mortag começou a planejar sua vingança contra o Império Romano, ciente de que desafiar Roma significava enfrentar Nero, o imperador que governava com mão de ferro.

Xavi, embora ainda fiel ao seu código de honra como guerreiro, sentia-se dividido. Ele havia lutado ao lado de Mortag, mas sabia que um confronto direto com Roma seria uma batalha quase impossível de vencer. Mesmo assim, seu respeito por Mortag e seu desejo de vingar Boudicca o levaram a permanecer ao lado do líder germânico.

Enquanto Mortag reunia seus aliados, a jovem Tegid começou a se adaptar à vida na Germânia. Ela era silenciosa, mas determinada, e os olhos dela refletiam a mesma chama de sua mãe. Aos poucos, Tegid se aproximou de Mortag, compartilhando com ele as histórias de sua infância e a bravura de sua mãe. Esses momentos intensificaram a fúria de Mortag e solidificaram sua decisão de liderar uma rebelião.

Entretanto, o desaparecimento de Isolta, a outra filha de Boudicca, continuava a assombrar todos. Boatos começaram a circular entre os rebeldes de que Isolta havia sido capturada pelos romanos e estava sendo mantida como prisioneira em algum lugar desconhecido. Essa incerteza aumentava a urgência de Mortag em agir.

As tensões entre os líderes tribais germânicos começaram a crescer à medida que Mortag buscava alianças para sua causa. Ele sabia que precisaria de todo o apoio possível para enfrentar as legiões romanas, e muitos estavam dispostos a segui-lo, inspirados pela história de Boudicca e o desejo de vingança contra Roma.

Xavi, por sua vez, tentou apaziguar os ânimos, aconselhando Mortag a agir com cautela. Ele sugeriu que, antes de um confronto aberto, deveriam tentar libertar Isolta, se é que ela estava realmente viva. Mortag, ainda consumido pela raiva, concordou relutantemente com o plano de Xavi, reconhecendo a importância de salvar a filha de Boudicca.

A partir de então, a resistência contra Roma começou a tomar forma na Germânia. Mortag e Xavi preparavam seus guerreiros, enquanto Tegid se tornava uma figura simbólica de resistência, sua presença lembrando a todos o que estava em jogo. A rebelião não era apenas por vingança, mas pela liberdade de todos os povos oprimidos pelo império.

Mas a sombra de Nero pairava sobre eles. Roma não ficaria de braços cruzados, e Mortag sabia que o tempo estava contra ele. A batalha por justiça, liberdade e vingança estava prestes a começar, e o destino de muitas vidas seria decidido nos campos de batalha da Germânia.

BOUDICCA


Tuesday, April 16, 2024

S03EP04 - O GRANDE INCÊNDIO DE ROMA

O Grande Incêndio de Roma 

No turbilhão de fogo e caos que se abateu sobre Roma na fatídica noite de 18 de julho de 64, heróis improváveis se uniram para desafiar a fúria das chamas e salvar vidas valiosas.

Ravi Xadai, o caçador armênio, não hesitou ao ver Claudia Pia Bruti, sacerdotisa de Jupiter e descendente da família Bruti, fundadora de Roma, encurralada pelas labaredas. Com coragem inabalável, num ato reflexo, ele a resgatou e ainda conseguiu libertar transeuntes presos nas garras ardentes que engoliam as barricadas, porém não sem quase perder a vida.

Enquanto isso, Benjamim e Mortag, rei dos germânicos, numa improvável dupla de resgate, enfrentaram um desafio igualmente monumental. Uma mãe e seus três filhos estavam encurralados em uma casa tomada pelo fogo. Sem recuar diante do perigo, eles escalaram escombros até o telhado, salvando cada vida preciosa.

Unidos pelo chamado da compaixão e pela. Oz entrondosa de Jupiter Optimus Maximus, os três heróis se encontraram no meio das ruas em chamas, determinados a não deixar ninguém para trás. Guiando os aflitos para um riacho nas proximidades, no bairro pobre do Aventino, uma das sete colinas de Roma, eles ofereceram esperança em meio ao desespero.

A notícia de suas proezas alcançou os ouvidos do senador Agripa Tulius Secundus, que reconheceu a magnitude de suas ações. Ele revelou aos heróis que o império enfrentava turbulências devido às extravagâncias do imperador Nero, como a construção do Domus Aurea, impertinências políticas e descaso. Prometendo recompensá-los quando fosse seguro, o senador revelou planos de ação contra Nero, enquanto as massas ainda o aclamavam. Mata-lo agora seria imprudente. Agripa prometeu alcancá-los quando a hora da queda de Nero fosse plausível.

Entretanto, o destino tecia tramas mais complexas. Um contato britânico de Ravi Xadai, conhecedor da rebelde Boudicca e seu servo, propôs uma missão à Britânia. Prometendo generosa recompensa por informações que pudessem derrubar Roma, o grupo, agora unido por um propósito maior, aceitou a jornada.

Grande Incêndio de Roma - 18 de abril de 64 d.C.
Após meses de viagem através das águas turvas do adriático e já na Britânia, o grupo disfarç


ado infiltrou-se no quartel-general dos Icenos, onde Boudicca fervilhava de ódio contra os invasores romanos. Ela desvelou as atrocidades cometidas contra seu povo e prometeu ver o império ruir pelas mãos da vingança.

Assim, entrelaçando coragem, aventura, compaixão e o desejo de justiça, Ravi Xadai, Benjamim e Mortag tornaram-se parte de da história da rainha guerreira Boudicca, que estava bem diante de seus olhos.


Saturday, December 30, 2023

S03EP03 - O NASCIMENTO DO IMPÉRIO PARTA

CAPÍTULO 3 – O NASCIMENTO DO IMPÉRIO PARTA [58 dc] 

        Na vastidão dos domínios romanos, uma trama de poder e lealdades se desenrolava nos confins da Armênia. Othon, renomado por suas habilidades diplomáticas e discernimento estratégico, aliou-se a Mortag, o líder respeitado dos germânicos conhecido por sua lealdade inabalável, e a Ravi Xadai, o impetuoso caçador armênio cuja astúcia e bravura eram lendárias. Juntos, lideravam a legião XII Fulminata, batizada de "Relâmpagos" por sua rapidez e precisão em combate.

        Seu destino: confrontar Tigrones, o separatista e herdeiro do trono da Armênia. Sabiam que deixar Tigrones se fortalecer poderia significar uma nova investida contra a capital armênia, trazendo instabilidade à região e desafiando a autoridade romana.

        Enquanto marchavam com suas legiões, enfrentaram um obstáculo aparentemente intransponível: um rio largo e caudaloso que bloqueava o caminho em direção a Tigrones. Othon ponderou sobre estratégias, Mortag analisou as possibilidades e Ravi, com sua audácia característica, propôs uma solução genial. Ele lideraria um destacamento de 10 homens para uma incursão noturna, eliminando os sentinelas do outro lado do rio e abrindo caminho para a passagem da legião XII.

        A operação foi executada com precisão, graças à determinação e habilidade de Ravi e seus homens. Os sentinelas foram neutralizados silenciosamente, permitindo que a legião XII atravessasse o rio sem ser detectada.

        As notícias das ações dos Relâmpagos chegaram rapidamente aos ouvidos de Tigrones, que, enfurecido com a audácia de seus inimigos, reuniu suas forças e marchou contra eles sem hesitação. A batalha que se seguiu foi intensa e sangrenta, com ambos os lados lutando com fervor pela vitória.

        No calor da batalha, Ravi Xadai enfrentou Tigrones em um duelo épico. As espadas brilhavam à luz do sol enquanto os guerreiros lutavam pela supremacia. Ravi, impulsionado pela determinação de proteger sua terra natal e derrotar um inimigo que ameaçava a paz da região, desferiu golpes certeiros que finalmente levaram à queda de Tigrones.

        No entanto, a vitória veio com um preço alto. Durante o confronto, Astrid, a filha de Anahid e uma figura-chave na estabilidade da região, havia sido sequestrada por Tigrones. Ela foi resgatada com vida, mas gravemente ferida, à beira da morte. Othon, Mortag e Ravi olharam com angústia para a jovem princesa, temendo pelo pior.

        Mas algo inexplicável aconteceu. Enquanto Astrid lutava pela vida, uma estranha calma desceu sobre o campo de batalha. O céu se abriu, e os raios de Júpiter pareciam iluminar o rosto pálido da princesa. Com um suspiro profundo, Astrid recuperou a consciência, e seu olhar refletia uma força que vinha de além, uma energia que os antigos chamavam de poder dos deuses.

        A notícia da sobrevivência milagrosa de Astrid espalhou-se como fogo pela região. O povo viu nela uma escolhida pelos deuses, uma líder destinada a unir a Armênia e guiar seu povo para um futuro de prosperidade e paz. Com a morte de Tigrones, Astrid ascendeu ao trono como rainha incontestável, seu nome envolto em lendas e mistérios que a cercavam desde sua quase morte.

        A cerimônia de coroação de Astrid foi grandiosa, repleta de pompa e festividades. Nobres de toda a Armênia se curvaram diante dela, jurando lealdade e apoio à nova rainha. Enquanto isso, Ravi Xadai converteu os prisioneiros de guerra em soldados leais do recém-formado Império Parta, um território que agora se estendia além das fronteiras da antiga Armênia.

        Com as terras antes controladas por Tigrones agora unidas ao Império Parta, uma nova era de estabilidade e cooperação se iniciou na região. Roma olhou com aprovação para a ascensão de Astrid, vendo nela uma aliada confiável e uma líder capaz de manter a paz na fronteira oriental do império por muitos anos. Astrid agora era a imperatriz incontestável e absoluta do império parta, abandonando o nome da nação armênia para traz. Não apenas isso, Astrid agora chamar-se-ia Zenóbia, iniciando uma dinastia no império parta.

        De volta a Roma, Othon, Mortag e Ravi retomaram suas vidas, mas o destino ainda reservava desafios. Enquanto o tempo passava, boatos começaram a circular sobre uma mulher corajosa na Britânia, conhecida como Boudicca. Sua revolta contra a opressão romana ecoava pelos campos da Britânia, desafiando o poderio de Roma e anunciando tempos turbulentos à medida que os ventos da mudança sopravam através das fronteiras do império.

Eventos que ocorreram concomitantemente à sessão:

58 d.C.: Nero se divorcia de Octávia e se casa com Poppaea Sabina, uma nobre influente e ambiciosa, gerando controvérsias e tensões na corte romana.

58 d.C.: A construção do Domus Aurea (Casa Dourada) é iniciada, um palácio luxuoso que simbolizou a extravagância do reinado de Nero.

DOWNTIME: 58, 59 E 60 D.C.

Imperatriz Zenóbia (Astrid) na ficção do nosso RPG

Estátua encontrada na região da Eurásia da rainha Zenóbia I



S03EP02 - MATRICIDA

CAPÍTULO - MATRICIDA [Ano 56-58 d.C.]

        Na Roma antiga, o imperador Nero convocou Othon, um diplomata experiente e estrategista renomado, Mortag Votadini, um guerreiro hábil e leal ao império, líder dos germânicos e Ravi Xadai, um caçador armênio conhecido por seu conhecimento geográfico na região. O imperador tinha uma missão crucial para eles: viajar até a Armênia e intermediar os conflitos entre os herdeiros do falecido rei Mitridates.

        Mitridates, um governante respeitado na região, deixou dois filhos diferentes: Astrid, filha de Anahid, uma das esposas, e Tigrones, um separatista que desafiava o domínio romano na região. A situação estava prestes a eclodir em guerra civil, e Nero queria evitar a todo custo a desestabilização daquelas terras vitais para o império.

        Decididos a cumprir a missão, Othon, Ravi e Mortag partiram rumo à Armênia acompanhados das legiões II e XII, prontos para enfrentar qualquer desafio que surgisse. No caminho, foram emboscados pelos seguidores de Tigrones, que estavam determinados a impedir a interferência romana nos assuntos armênios. O confronto foi intenso e sangrento, mas as legiões romanas, lideradas por Othon e Mortag, prevaleceram, garantindo a continuidade da jornada.

        Ao chegarem à capital armênia, foram recebidos com notícias devastadoras: a rainha Anahid, mãe de Astrid e uma figura-chave na estabilização da região, fora assassinada em um atentado. Isso fortaleceu a posição de Tigrones na linha de sucessão, aumentando a tensão entre as facções rivais. A situação era ainda mais grave, pois alguns acreditavam que o próprio Tigrones estivesse por trás do assassinato de sua mãe para consolidar seu poder.

        Com os ânimos exaltados e o perigo iminente de uma guerra civil, Othon, Ravi e Mortag precisavam agir com rapidez e precisão. Após intensas negociações e investigações, conseguiram reunir apoio suficiente entre os nobres locais, incluindo aqueles que inicialmente apoiavam Tigrones, revelando as evidências do envolvimento dele no assassinato de Anahid.

        O confronto final foi inevitável. Tigrones, enfurecido e isolado, reuniu seus seguidores para um último embate contra as forças leais ao império romano e aos interesses de uma Armênia unida. Othon, com sua liderança, Ravi, com sua coragem inabalável, e Mortag, com sua astúcia militar, conduziram as tropas em uma batalha épica.

        Após horas de combate intenso, as forças de Tigrones foram repelidas para além dos rios Tigre e Eufrates. Tigrones reajustava seus exércitos para a investida final que poria fim à guerra e só existiriam dois desfechos para isso: o fim do sonho de uma Armênia independente ou a manutenção de uma Armênia cliente de Roma.

Acontecimentos que ocorreram na mesma época em Roma:

Eventos:

- Nero se casa com Cláudia Otávia (filha do finado imperador Claudio).

- Nero mata sua mãe Agripina.

EXÉRCITO ARMÊNIO (PARTO)





S03EP08 O ANO DOS QUATRO IMPERADORES

 Após a morte de Nero em 68 d.C., Roma mergulhou em um período caótico conhecido como o Ano dos Quatro Imperadores. Os heróis que lutaram na...