Wednesday, December 10, 2025

S04EP10 – Legado Imperial

Roteiro: Nos últimos dias de Adriano, os aventureiros retornam a Roma. O imperador, doente e preparado para partir, convoca o Senado. Ele anuncia Antonino Pio como sucessor, exigindo que este adote Marco Aurélio e Lúcio Vero como futuros herdeiros. Os heróis podem se envolver em cerimônias de transferência de poder ou impedir conspirações de senadores descontes. Ao final, presenciam o funeral imperial: o grande Augusto deixa o trono e é divinizado.

Comentário histórico: Nos anos finais (c. 135–138 d.C.), Adriano sofreu de doenças graves. Em 138 d.C., adotou Antonino Pio como herdeiro, impondo que ele, por sua vez, adotasse Marco Aurélio e Lúcio Vero. Pouco depois, em 10 de julho de 138, Adriano faleceu em Baiae. O Senado, a pedido de Antonino, o proclamou divino, encerrando seu reinado de 21 anos. Sua morte selou o fim desta temporada épica de guerras, construções grandiosas e intrigas no Império Romano.

S04EP09 – Aelia Capitolina e o Pós-Guerra

Roteiro: Com a guerra encerrada, os personagens veem a transformação de Jerusalém. Ruínas sagradas são destruídas e um templo romano ocupa o monte sagrado. Soldados romanos e novos colonos patrícios comemoram a fundação da cidade pagã “Aelia Capitolina” em honra de Adriano. Os heróis podem escolher proteger refugiados judeus ou reforçar a ordem imperial. Novas leis obrigam conversões e cercam sinagogas – é uma era de repressão e construção épica sob o deserto.

Comentário histórico: Após a revolta (132–135 d.C.), Jerusalém foi rebatizada Aelia Capitolina em homenagem a Adriano, e nela ergueu-se um templo de Júpiter sobre o antigo Monte do Templo. Os judeus foram proibidos de retornar à cidade. Para consolidar seu controle, Adriano promulgou legislação dura visando erradicar costumes judaicos: proibiu práticas religiosas tradicionais e tentou dissolver instituições judaicas. Essas medidas efetivamente suprimiram a autonomia judaica em Jerusalém por séculos.

S04EP08 – Guerra na Judeia

Roteiro: A rebelião agora é guerra em larga escala. Os heróis se juntam às legiões ou às milícias rebeldes em combates brutais. Eles participam do cerco a Jerusalém, enfrentam emboscadas na retaguarda inimiga e testemunham a queda sangrenta de fortificações como Betar. Missões incluem resgatar civis, confrontar traições e testemunhar a resistência final de Bar Cochba. Apesar do heroísmo dos revoltosos, a maré sangrenta vira em favor de Roma.

Comentário histórico: Bar Cochba chegou a infligir perdas iniciais aos romanos, mas estes reagiram com esmagadora força. O general romano Sexto Júlio Severo aplicou táticas metodicamente implacáveis. No ano de 135 d.C., Jerusalém foi tomada após longo cerco e a fortaleza de Betar (reduto final de Bar Cochba) também caiu. A revolta foi finalmente esmagada, e estima-se que centenas de milhares tenham morrido nos combates.

S04EP07 – A Chama da Rebelião

Roteiro: De volta à Judeia, os personagens testemunham a tensão crescente em Jerusalém. Romanos proclamam a fundação de uma colônia pagã no local e proíbem ritos religiosos judaicos. Surgem levantes: um personagem local, Bar Cochba, reúne judeus dispostos à resistência. Em missões de infiltração e batalha urbana, os heróis veem a revolta começar, defendem comunidades e tentam evitar o derramamento de sangue sacrílego nas ruas da cidade santa.

Comentário histórico: Em 132 d.C. eclodiu a revolta de Bar Cochba. Os estopins foram as políticas de Adriano: a intenção de fundar em Jerusalém a colônia romana Aelia Capitolina (com templos pagãos) e a proibição da circuncisão. Essas medidas, somadas à má gestão do governador romano Tínius Rufo, inflamaram o nacionalismo judeu. Bar Cochba emergiu como líder da rebelião popular, que à primeira vista conquistou território e desafiou a autoridade de Roma.

S04EP06 – Tragédia no Nilo

Roteiro: Em viagem pelo Egito, o grupo presencia um evento dramático: Antínoo, o favorito grego de Adriano, morre de forma misteriosa no rio Nilo. O imperador fica devastado. Os personagens precisam lidar com reações diversas — sacerdotes egípcios sedentos por divindade e senadores romanos desconfiados. Adriano ordena a criação de um culto para honrar Antínoo; os heróis auxiliam na construção de templos e acalmam a população assombrada pelo infortúnio.

Comentário histórico: Historicamente, em outubro de 130 d.C. Antínoo (amante de Adriano) faleceu afogado no Nilo em circunstâncias desconhecidas. O imperador ficou profundamente abalado e, seguindo costumes egípcios, deificou Antínoo como se fosse uma encarnação de Osíris. Em sua homenagem fundou a cidade de Antinoópolis junto ao local da morte e instituiu um culto organizado que se espalhou por todo o Império.

S04EP05 – Mistérios de Elêusis

Roteiro: Em Atenas, os personagens se envolvem nas celebrações dos Mistérios de Elêusis, acompanhando Adriano em rituais secretos e festas pagãs. Eles ajudam na organização dos jogos pan-helênicos patrocinados pelo imperador e lidam com nobleza grega que se ressentem das reformas. Desafios políticos surgem quando parte dos atenienses teme a influência romana sobre suas tradições, forçando negociações e confrontos discretos.

Comentário histórico: No outono de 124 d.C., Adriano visitou a Grécia e participou ativamente dos Mistérios de Elêusis em Atenas. Grande admirador da cultura grega, ele promoveu melhorias urbanas: reformou aquedutos e patrocinou festivais públicos. A pedido dos atenienses, reviu a constituição da cidade, criando uma tribo com seu nome. Essas ações ressaltam o afã filhelênico de Adriano, que gastava sua fortuna em obras para engrandecer as províncias gregas.

S04EP04 – Viagem ao Oriente

 

Roteiro: O imperador parte para o sul com os personagens na comitiva. Eles participam de uma breve campanha contra rebeldes na Mauritânia, enfrentando revoltosos do Saara. Logo chegam notícias de movimentações bélicas no leste: o Império Parta ameaça guerra. Os heróis acompanham Adriano nas viagens até a Síria e a Mesopotâmia, participando de negociações diplomáticas sob tensão, espiando planos dos partas e garantindo a integridade de embaixadas.

Comentário histórico: Em 123 d.C., Adriano conduziu pessoalmente uma expedição na Mauritânia para reprimir rebeliões locais. Quando soube de preparativos de guerra na Pérsia, viajou rapidamente para a província da Síria e negociou com o rei parta Osroes I, alcançando um acordo de paz. Tais ações demonstram que Adriano preferia a diplomacia defensiva ao expansionismo; ele vistoriou defesas no Eufrates mas evitou conflitos diretos prolongados, reforçando apenas a fronteira oriental.

S04EP10 – Legado Imperial

Roteiro: Nos últimos dias de Adriano, os aventureiros retornam a Roma. O imperador, doente e preparado para partir, convoca o Senado. Ele a...